quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ANO NOVO ANO VELHO


Ano velho, ano novo,
enquanto um entra, outro sai.
É pinto que sai do ovo
sem saber pra onde vai.

O ano que agora é idoso
há um ano era criança;
logo este novo, orgulhoso,
será um velho com pança.

Assim rola a eternidade,
um rio sem estuário
que só tem realidade
nas folhas do calendário.


Foriras jaro malnova
kaj enpuŝas  novan jaron.
Nova kokido elova
ne trovas la kokidaron.

La fiera jaro juna
tamen fieras senkaŭze,
ĉar kruela tempo puna
maljunigos ĝin senpaŭze.

Tia estas tempopaso:
senelflueja rivero,
ŝipo sur mar’ sen kompaso,
nur kalendara numero. 

5 comentários:

  1. Tre bonaj kaj spritaj troboj!
    Feliĉan Novjaron, Poeto!

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  2. Mania que temos de fatiar o tempo, para caber mais de nossos desejos! Boa, Paulo!

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  3. Tempo... Mago que nos encanta e nos carrega, ainda que a contra gosto. E para onde?

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  4. Muito bom Tio! O fim é importante, assim nos renovamos para o novo!

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  5. Viajn esperantigajn solvojn mi ĉiam admiras. Ĉikaze, especiale plaĉas al mi la versoj: Tia estas tempopaso:/ senelflueja rivero,/ ŝipo sur mar’ sen kompaso,/ nur kalendara numero.

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